Não importa o que você fizer, as chances de muitas outras pessoas já terem feito aquilo é enorme. Ser o primeiro ou o único é estatisticamente muito, muito raro.
Por exemplo: é consenso científico que a probabilidade de estarmos sozinhos no universo é mínima. É extremamente mínima também a possibilidade de sermos os seres com mais tempo de evolução. Outros planetas têm vida e tiveram bem antes da Terra nos abrigar. Não somos especiais.
Hoje, trabalhando, fui ofendido por um cliente. Uma pessoa burra em termos de empatia. Sem mais nem menos adotou um postura agressiva que me deixou sem saber o que dizer. Esse é um daqueles socos que você recebe, não revida e remói o resto do dia.
Como lidar com situações assim?
Tenho uma maneira de ver a vida que não comporta a atitude de manter a guarda alta o tempo todo. Mesmo assim, o que fazer com a ideia de carregar ovos ou pedras por aí para serem usados como respostas extremamente eficientes em situações como essas?
Fácil. Lembrar do gráfico da curva normal. Estatística.
Se eu consigo perceber que a atitude da pessoa é errada, a matemática está ao meu favor. É bastante possível que a própria pessoa também consiga ter essa percepção. Basta apenas que eu conte a ela.
"Desculpe, mas o senhor está sendo um belo de um escroto."
Acredite, mesmo que pareça utópico, não é.
Assim, apesar da tentação de se sentir único ou isolado quando esses casos acontecem, tenhamos humildade e o conforto em reconhecer que ninguém é sozinho. E se você está lendo bem a cena, é bom saber: ser o único é estatisticamente muito, mas muito raro.
Um comentário:
Você deveria escrever mais. Aqui. Queria ler mais sobre essas noções estatísticas.
-- E não, não estamos sozinhos no mundo. Eu mesma, por exemplo, sou um alien.
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